sábado, 29 de maio de 2010

Review / Análise - STALKER: Call of Pripyat



Parecia impossível, mas Call of Pripyat consegue inovar e acrescentar novas experiências a este incrível titulo, antecedido por Stalker: Shadow of Chernobyl e Stalker: Clear Sky.

Nesse game os erros cometidos pelos títulos anteriores são tratados, proporcionando uma aventura mais fluida e divertida.

MISSÃO

Diferentes dos títulos anteriores, nesse game você cumpri missões na pele do Major Degtyarev, designado a investigar a misteriosa queda de helicópteros de combate russos na região de Pripyat, desolada por um segundo acidente nuclear.

A trama é bem conduzida com varias reviravoltas, recheiadas de momentos tensos e assustadores. Destaque para as missões secundárias, que são melhor trabalhadas, proporcionam um melhor aproveitamento do jogo, conseqüentemente uma maior vida útil.


VIVENDO EM PRIPYAT

O ambiente trás uma imersão incrível, devido aos toques de RPG, o mundo aberto e a atmosfera detalhada. O jogo em si, mistura um FPS bem realista com todas as possibilidades de um RPG moderno, lembrando grandes títulos como FALLOUT 3 e ELDER SCROLL IV.

Não basta apenas atirar e cumprir os objetivos, é necessário conversar com pessoas, revirar corpos a procura de itens e suprimentos, gerenciar o inventario (se preocupando principalmente com o peso), dormir, comer, fazer longas viagens em busca de informações, negociar, fazer alianças, pensar duas vezes antes de dar o primeiro tiro e muito mais.

Neste titulo a aquisição de objetivos esta mais centralizada (Em bares, bases, navios, etc.), facilitando o cumprimento das missões principais e secundárias.

O mundo aberto - dezenas quilômetros - determina a liberdade no cumprimento dos objetivos ou na simples exploração do cenário, este que é bem incentivado devido ao grande número de itens secretos. Em geral o cenário é bem detalhado, e remonta a atmosfera da cidade de Pripyat com seus prédios, fábricas, campos abertos, navios, pontes, bases e lagos.

Nessa atmosfera fica o destaque para os gráficos - com suporte ao DirectX 11.0 - bem detalhados, com boas texturas, efeitos de sombras dinâmicos e partículas. Fica também o destaque para as constantes mudanças de clima como chuvas, neblina, tempestades e belos visuais nas mudanças de dia para noite e vice versa.

No áudio a trilha sonora se tornou mais presente do que nos títulos anteriores, porém continua priorizando os sons gerados pelo ambiente, tornando a imersão mais plausível.

COMBATE

A inteligência artificial é bem trabalhada e proporciona combates mais envolventes, requerendo que o jogador atue com mais estratégia e cuidado que nos FPS convencionais. Os inimigos buscam se esconder, alternam os armamentos e atiram de forma bem congruente, errando o mínimo possível; e “Animas” atacam ferozmente e em bandos. Já os NPCs interagem de forma bem natural, porém existe um efeito meio robótico na transição de uma movimentação para outra. Particularmente prefiro a AI de Clear Sky devido às maiores possibilidades de combate.


RECOMENDO A TODOS

Stalker Call of Pripyat é um jogo apaixonante e um verdade clássico para os jogadores do gênero. O mundo aberto e a mistura de FPS com RPG torna-o inesquecível. Pena que a experiência apresenta alguns bugs e pouca duração (se comparado com os antecessores), mas nada que tire o seu brilho.

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